Pressão: a pressão aumenta com a profundidade. A quantidade da variação da pressão por quilómetro de profundidade denomina-se gradiente geobárico.
Temperatura: aumenta com a profundidade. Em certas regiões as condições de pressão e de temperatura devem combinar-se de tal modo que se torna possível a fussão dos materiais, parcial ou totalmente.
Velocidade das ondas sísmicas: varia de acordo com a profundidade. A velocidade é condicionada pela rigidez e pela densidade dos materiais, aumentando com a rigidez e diminuindo com o aumento da densidade.
Existem dois modelos que nos permitem estudar a estrutura interna da geosfera. São eles o modelo geoquímico, baseado na composição química e o modelo físico, baseado nas propriedades físicas dos materiais.
De acordo com o modelo geoquímico é provável que ocorram alterações mineralógicas.
No manto superior predomina o peridotito, uma rocha constituida essencialmente por piroxenas, dois silicatos que contêm magnésio e ferro.
A profundidades superiores a 400 km o aumento sensível da velocidade das ondas S pode ser explicado por uma mudança da olivina e das piroxenas. A zona compreendida entre 400 km e 660 km de profundidade é, devido a essas mudanças, designadas por zona de transição.
De acordo com o modelo físico, a zona de baixa velocidade, compreendida entre 100 km e 250 km de profundidade, é interpretada como uma consequência da fusão parcial do peridotito, devido às condições de pressão e de temperatura existentes nessa zona. Esta zona marca o ínicio da astenosfera, uma zona menos rígida e deformável sobre a qual assenta a litosfera.
Na transição do manto para o núcleo admite-se a existência de uma zona muito activa designada por "camada D".
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